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Maconha não é droga

sexta-feira, 8 de julho de 2011

É o maior barato doar Sangue

Governo publicou no Diário Oficial da União dia 14 de junho de 2011 portaria com modificações na legislação quanto aos grupos de doadores doadores. Usuários de maconha podem doar sangue, esperando doze horinhas. Os adolescentes e idosos até 67 anos também poderão fortalecer. Tais medidas visam aumentar o número de doadores...


"

§ 10. Quanto ao estilo de vida do candidato a doação, devem ser observados os seguintes critérios:

I - uso de drogas ilícitas;

II - história atual ou pregressa de uso de drogas injetáveis ilícitas é contra-indicação definitiva para a doação de sangue;

III - deverão ser inspecionados ambos os braços dos candidatos para detectar evidências de uso repetido de drogas parenterais ilícitas. A presença desses sinais determina a inaptidão definitiva do doador;

IV - o uso de anabolizantes injetáveis sem prescrição médica, crack ou cocaína por via nasal (inalação) é causa de exclusão da doação por um período de 12 meses, contados a partir da data da última utilização;

V - o uso de maconha impede a doação por 12 horas;

VI - a evidência de uso de qualquer outro tipo de droga deve ser avaliada; e

VII - no caso do uso de drogas ilícitas, deve ser realizada também a avaliação criteriosa do comportamento individual do candidato e do grau de dependência, dando foco à exposição a situações de risco acrescido de transmissão de infecções por transfusão, e especial atenção deve ser dada à utilização compartilhada de seringas e agulhas no uso de substâncias injetáveis.

§ 11. Em situações de risco acrescido vivenciadas pelos candidatos, devem ser observados os seguintes critérios:

I - considerar inapto definitivo o candidato que apresente qualquer uma das situações abaixo:

a) ter evidência clínica ou laboratorial de infecções transmissíveis por transfusão de sangue;

b) ter sido o único doador de sangue de um paciente que tenha apresentado soroconversão para hepatite B ou C, HIV ou HTLV na ausência de qualquer outra causa provável para a infecção;

c) possuir piercing na cavidade oral e/ou na região genital, devido ao risco permanente de infecção. Poderá candidatar-se a nova doação 12 meses após a retirada;

d) ter antecedente de compartilhamento de seringas ou agulhas;

II - considerar inapto temporário, por 12 meses após a cura, o candidato a doador que teve alguma Doença Sexualmente Transmissível (DST);

III - nos casos em que se evidenciem novas exposições às DST's e consequente maior risco de reinfecção, o candidato deverá ser considerado inapto definitivamente;

IV - considerar inapto temporário por 12 meses o candidato que tenha sido exposto a qualquer uma das situações abaixo nos últimos 12 meses:

a) que tenha feito sexo em troca de dinheiro ou de drogas ou seus respectivos parceiros sexuais;

b) que tenha feito sexo com um ou mais parceiros ocasionais ou desconhecidos ou seus respectivos parceiros sexuais;

c) que tenha sido vítima de violência sexual ou seus respectivos parceiros sexuais;

d) homens que tiveram relações sexuais com outros homens e/ou as parceiras sexuais destes;

e) que tenha tido relação sexual com pessoa portadora de infecção pelo HIV, hepatite B, hepatite C ou outra infecção de transmissão sexual e sanguínea;

f) que possua histórico de encarceramento ou em confinamento obrigatório não domiciliar superior a 72 horas, durante os últimos 12 meses, ou os parceiros sexuais dessas pessoas;

g) que tenha feito piercing, tatuagem ou maquiagem definitiva, sem condições de avaliação quanto à segurança do procedimento realizado;

h) que seja parceiro sexual de pacientes em programa de terapia renal substitutiva e de pacientes com história de transfusão de hemocomponentes ou derivados; e

i) que teve acidente com material biológico e em consequência apresentou contato de mucosa e/ou pele não íntegra com o referido material biológico.

§ 12. Quanto ao histórico de cirurgias e procedimentos invasivos, devem ser observados o Anexo II a este Regulamento e os seguintes critérios:

I - o candidato submetido à cirurgia deve ser considerado inapto por tempo variável de acordo com o porte do procedimento e a evolução clínica;

II - o candidato submetido a procedimento odontológico deve ser considerado inapto por tempo variável de acordo com o procedimento e a evolução clínica; e

III - qualquer procedimento endoscópico leva a uma inaptidão à doação de sangue por 6 (seis) meses."


Mais em:

http://anfip.datalegis.inf.br/view/txato.php?KEY=&WORD=&TIPO=POR&NUMERO=00001353&SEQ=000&ANO=2011&ORGAO=MS&TIPITEM=&DESITEM=

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Tetrahidrocanabinoise











Fui na fonte Itororó beber água não achei
Acendi um Cabrobró, meu irmão rachei...
Secou a boca a sede veio mais dobrada
Fui lá no bar da Ana beber uma gelada...

Dos doze pra cá mudei
De caminho, de cabelos
Perdi ambos, eu mudei
De cidade, de amigos
Mudei sorrisos, mágoas
De sonhos arrependidos
Eu mudei a pressa de ser
O tempo hoje me pesa
Qual obelisco de chumbo
Mudei de prosa e a reza
Mudei de canal, de janela
Mudei pro meu mundo verde
Mudei pro mundo da erva
Onde nada mais resta que
matar a sede que me invade
Numa floresta de Canabis...
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domingo, 10 de outubro de 2010

Drogas tô fora!!!

Estou fora mesmo, fora do preconceito, da generalização, da incriminação, da falta de conhecimento, da antipatia dos velhotes, do olhar reprovador das carolas... Estou fora dos preceitos tradicionais, das legislações tradicionais. Estou fora de todo esse aparato jurídico que torna ilegal algo que sempre existirá nas mãos de quem tem capital para pagar, gerando o tráfico e os traficantes.

Então a maconha é uma droga e merece ter cassada sua existência nesse território, não pode ser plantada, nem consumida, nem adorada. Pode até ser, mas não é assim que merece ser tratada uma situação que devido às más políticas se tornou um problema de saúde pública. Sempre haverá pessoas usando drogas, sempre houve. O que ocorre é a generalização ignorante que afasta as pessoas do seu senso crítico: Todos os maconheiros são doentes psicopatas! Então (baseado) nesse silogismo posso dizer que todos que bebem são assassinos inconseqüentes e irresponsáveis (e o são!). Ainda sendo têm o direito de optar por diversas qualidades de bebidas estendidas nas prateleiras de todos os supermercados e em todos os bares diuturnamente estão hilários, eufóricos e de bem com a vida, pois estão simplesmente se divertindo não é? A bebida destrói lares, profissões, paixões, amizades, família, autoestima, neurônios, fígado, causa demência, dependência e muitos outros males e, no entanto está à disposição de nossos jovens sempre que quiserem experimentar, pois é legal. O que não é legal é que eles se vejam obrigados a se destruírem no alcoolismo simplesmente por que é uma droga legalizada.

Não tenho a crença utópica de que nesse país se possa ver a maconha legalizada como droga comportamental, sendo legalizado seu plantio e consumo por qualquer um que se declare capaz, tendo sua venda controlada por instrumentos tributários relacionados a percentuais que possam ser revestidos em medidas de repressão ao tráfico de outras drogas consideradas destrutivas, principalmente a cocaína e o crack. Como essas drogas entram em nosso país de maneira tão fácil a legalização competiria com um negócio muito lucrativo que tem como sócios os nossos chefes de polícia, deputados, senadores, secretários, governadores dentre outras áreas de influência que se perguntados sobre o assunto sempre alegarão inocência e acusarão os marginais que revendem a droga no morro. É interessante que sempre exista um bode expiatório nessas operações.

Não sou a favor de uma lei seca brasileira, pois creio ser esta uma atitude de eficácia nula. Sei que existem pessoas que pagarão pelos que fazem mau uso da bebida, assim há os que pagam o preço caríssimo da discriminação por fumarem um baseado mesmo depois de terem trabalhado durante oito horas ou mais, por que há outros que não sabem fumar ou não sabem trabalhar (a maioria não se acha na sociedade que o discrimina). De todos os malefícios que as drogas podem causar nas pessoas, a indiferença e o preconceito são o maior.

Sei como são os efeitos das drogas e como se sente um drogado; já usei muitas drogas com muitas pessoas diferentes, vivi o paraíso e o caos no mesmo dia, ouvi tudo que existe de asneiras, cheirei tudo, bebi tudo, ainda bem que voltei pra casa mais cedo. Vivi sempre e ainda vivo num mundo como todos com a única singularidade: fumar um baseado. Todos sofrem quer usem quer não alguma coisa, seja por amor, orgulho, doença, tristeza, solidão, depressão etc. Todos têm em si, dentro do próprio organismo, drogas perigosas, é preciso ter consciência para escolher e sabedoria para conviver com escolhas.

Ainda penso que convicções desprovidas de fundamentos éticos são as únicas drogas que assolam o mundo, é possível conviver com todos sem prejudicar os outros, ser feliz contemplando a alegria alheia, fazer o bem sem olhar a quem, amar o próximo, cuidar do próprio nariz; respeitar os mais velhos, os mais novos, as crianças, as mulheres. Respeitar todos!!!

Enquanto minha função não seja nem criticar a legislação atual em uma página nem levantar alguma bandeira em prol da legalização da cannabis, tenho o simples anseio de poder um dia ter o direito de plantar quantos pés eu quiser e fumar meu baseadinho tranquilamente sem me preocupar com o linchamento social, sem me inquietar com a polícia, sem temer as leis e as penas, sem me atormentar com os olhares curiosos, sem a reprovação de tolos sem nenhuma forma de discriminação, nenhuma mesmo, como reza a constituição.

Por isso: DROGAS! ESTOU FORA: VOU COMPRAR E VOLTO JÁ!

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